terça-feira, 21 de julho de 2009

hiperatividade

O QUE É A HIPERATIVIDADE?
A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.O comportamento hiperativo pode estar relacionado a uma perda da visão ou audição, a um problema de comunicação, como a incapacidade de processar adequadamente os símbolos e idéias que surgem, estresse emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado a paralisia cerebral, intoxicação por chumbo, abuso de álcool ou drogas na gravidez, reação a certos medicamentos ou alimentos e complicações de parto, como privação de oxigênio ou traumas durante o nascimento. Esses problemas devem ser descartados como causa do comportamento antes de tratar a hiperatividade da criança.O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos. As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre fazendo algo e são incapazes de ficar quietas. São impulsivas. Não param para olhar ou ouvir. Devido à sua energia, curiosidade e necessidade de explorar surpreendentes e aparentemente infinitas, são propensas a se machucar e a quebrar e danificar coisas. As crianças hiperativas toleram pouco as frustrações. Elas discutem com os pais, professores, adultos e amigos. Fazem birras e seu humor flutua rapidamente. Essas crianças também tendem a ser muito agarradas às pessoas. Precisam de muita atenção e tranqüilização. É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entenderam as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais.Para a criança hiperativa e sua família, uma ida a um parque de diversão ou supermercado pode ser desastrosa. Há simplesmente muita coisa acontecendo - muito estímulo ao mesmo tempo. Devido à sua incapacidade de concentrar-se e ao constante bombardeamento de estímulos, a criança hiperativa pode ficar estressada.A criança hiperativa pode ter muitos problemas. Apesar da "dificuldade de aprendizado", essa criança é geralmente muito inteligente. Sabe que determinados comportamentos não são aceitáveis. Mas, apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar. Pode ser frustrada, desanimada e envergonhada. Ela sabe que é inteligente, mas não consegue desacelerar o sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir uma tarefa.A criança hiperativa muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.Um especialista em comportamento infantil pode ajudá-lo a distinguir entre a criança normalmente ativa e enérgica e a criança realmente hiperativa. As crianças até mesmo as menores podem correr, brincar e agitar-se felizes durante horas sem cochilar, dormir ou demonstrar qualquer cansaço. Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente - e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa - é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.Durante a primeira ou a segunda consulta médica, a criança hiperativa pode ser comportar de forma quieta e educada. Sabendo o que é esperado, pode se transformar em uma criança "modelo". Esteja preparado para descrever, de forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito. Pode ser preciso várias consultas antes que o comportamento hiperativo torne-se aparente. Não se preocupe. Um especialista em crianças, geralmente, pode realizar um diagnóstico preciso.Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.Os pais da criança hiperativa merecem muita consideração. É preciso muita paciência - e vigor - para amar e apoiar a criança hiperativa em todos os desafios e frustrações inerentes à doença. Os pais da criança hiperativa estão sempre preocupados e atentos, sempre "em alerta". Conseqüentemente, é fácil sentirem-se cansados, abatidos e frustrados, às vezes. É de importância vital para os pais da criança hiperativa serem bons consigo mesmos, descansar quando apropriado, além de buscar e aceitar o apoio para eles e para o filho.

terça-feira, 17 de março de 2009

o que é autismo,sindromede asperger e afins?

Projeto Autistas.Org
O autismo é um transtorno do desenvolvimento, que manifesta-se tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação, (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Segundo pesquisas, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam epilepsias.
Por ainda não ter uma causa específica definida, é chamado de Síndrome (=conjunto de sintomas) e foi primeiro classificado em 1943 por Leo Karner. Hans Asperger pesquisou e em 1944 classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do Autismo, a grosso modo, um autismo brando. Ao conjunto de determinadas variações, chamamos de Espectro do Autismo, pois somam-se as características autísticas, outras específicas de cada grupo de outros sintomas.
Em estatística publicada pela revista americana Time Magazine (Maio/2003), a incidência de autismo atualmente é 1 em cada 150 nascimentos sendo 4 meninos para 1 menina. Como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando e atinge todas as classe sociais, em todo o mundo.
O autismo é geralmente diagnosticado por um médico neuropediatra ou por um psiquiatra especializado em autismo. Os critérios de diagnósticos mais aceitos são avaliações completas com base na DSM IV (da Associação Americana de Psiquiatria) ou CID 10 (publicado pela Organização Mundial de Saúde). Lembre-se o diagnóstico deve ser feito por profissional especializado.
Ainda não se tem uma causa específica, mas há várias suspeitas de possíveis causas e as pesquisas não param. Recentes estudos apontam a contaminação por mercúrio (thimerosal) e outros metais pesados como possíveis causas. Em alguns países já é proibido o uso de vacinas com thimerosal e outros agentes portadores de mercúrio na fabricação de vacinas.
Alguns espectros mais conhecidos de autismo são:
Síndrome de Angelman.
Síndrome de Asperger.
Síndrome do X Frágil.
Hiperlexia.
Síndrome de Landau Kleffner.
Distúrbio Obsessivo-Compulsivo.
Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento.
Síndrome de Rett.
Síndrome de Prader-Willi.
TDA: Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade.
Maiores detalhes no site Projeto Autistas.Org.

autismo:comportamento,inclusão social e escolar

Essa é a característica central do autismo. A criança que prefere ficar sozinha em vez de com a mãe, que não gosta de ser colocada no colo e não olha para as pessoas com freqüência e duração normais, ou tenha atraso na fala até os dois anos possui características que indicam que ela pode ser portadora da doença. Caso os pais as observem em seus filhos, devem procurar um médico.
O termo autismo era usado inicialmente para caracterizar vivências ricas em pensamentos e emoções, das representações e sentimentos pessoais, com perda da relação com os dados e exigências do mundo circundante. O psiquiatra norte-americano Leo Kanner usou o termo autismo infantil depois de ter sido reconhecido como responsável por algo novo. Em 1943, ele descreveu, em sua publicação intitulada Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, um grupo de onze casos clínicos de crianças. Elas apresentavam extremo isolamento - não tinham habilidades para se relacionarem com outras pessoas e situações -, falha no uso da linguagem para comunicação e desejo obsessivo ansioso para a manutenção da mesmice.
Às vezes o autismo é confundido com outras doenças que têm sintomas parecidos. Ele é mais confundido com o retardo mental e, em aproximadamente 75% dos casos, há superposição dos dois transtornos. O diagnóstico de paralisia cerebral é também comumente dado aos portadores de autismo.
De acordo com Camargos, as características do autismo devem surgir até os três anos de idade. Elas são:
Relacionamento interpessoal comprometido;
Atraso significativo ou ausência da linguagem verbal, mímica e gestual;
Comportamentos repetitivos e estereotipados;
Interesses restritos.
"Há também o comprometimento em três organizações estruturais do funcionamento mental-psíquico:
As funções executivas;
A Teoria da Mente;
A Teoria da Coerência Central.
As funções executivas são as capacidades de avaliar uma situação ou cenário, planejar a melhor solução, executá-la e avaliar sua execução. O comprometimento é encontrado principalmente nos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção. Já a Teoria da Mente é a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender intenções, mentiras e piadas, e responder a elas adequadamente. Por último, a Teoria da Coerência Central é a capacidade que as pessoas têm de, ao olhar um cenário, agregar todas as informações visuais num só contexto. "É como ver um mapa da região Norte do Brasil e ver o Rio Amazonas com seus afluentes. Alguém com o déficit, por exemplo, traria os afluentes sem o Rio Amazonas", explica o médico.

Causas.
O autismo não causa outras doenças, mas outras doenças podem favorecer seu desencadeamento. Os fatores externos que causam o autismo são as doenças infecciosas da gravidez, como a rubéola, a sífilis e a toxoplasmose; as doenças infecciosas do cérebro, como a meningite; as lesões traumáticas; o uso de drogas pelos pais; além de doenças genéticas que cursam com retardo mental.
As estatísticas sobre a doença têm a prevalência de 1:150 a 250 da população. A incidência é de quatro a cinco homens para cada mulher, mas quando a doença se dá no sexo feminino é mais grave. O psiquiatra explica que em toda psiquiatria infantil as doenças acometem mais os meninos e, como regra geral, quando as meninas são acometidas, são por quadros mais graves. Essa proporção seria mais um indicativo das questões genéticas.
De acordo com o psiquiatra, o autista pode ficar curado do ponto de vista funcional, mas dificilmente vai ter uma reabilitação completa do ponto de vista técnico. "Aos olhos de um profissional da área o autista não pode ficar completamente reabilitado, mas do ponto de vista da população, sim.".

Inclusão Social e Escolar.
Para ajudar os autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia etc. "Muitas pessoas relutam em levar a criança ao psiquiatra com medo de associação à loucura. Só com informações maciças essa idéia errônea pode ser modificada", opina Camargos.
Ele explica que o autismo é uma doença como o diabetes, a hipertensão e a epilepsia. "Uma criança autista diagnosticada e tratada aos 12 meses tem mais chances do que se diagnosticada e tratada aos 7 anos. Imagine uma criança diabética ao nascimento e só diagnosticada e tratada aos 7 anos? Estaria com problemas irreversíveis. O ideal é que essas crianças sejam encaminhadas a psiquiatras e neurologistas da área infantil".
Os autistas possuem todas as variações possíveis de inteligência, mas nem todos estão aptos à inclusão escolar, que depende de uma série de condições da escola, de seus profissionais e da capacidade da criança. Alguns são muito inteligentes e se dão bem pedagogicamente em escolas regulares, apesar de não conseguirem se socializar, pois não entendem o mundo humano e social. Outros necessitam de outras escolas, e aqueles cuja inteligência é mais comprometida têm mais possibilidades em escolas especiais.Muitas pessoas acham estranho o comportamento dos autistas. Mas é importante integrá-los à sociedade, pois eles possuem dificuldades em fazê-lo. Há diversas técnicas para eles se sociabilizem e cada uma tem um nível de eficiência de acordo com o perfil psicossocial de cada um. Os autistas devem ser estimulados a desenvolverem todas as atividades, sem discriminação. fonte revista paradoxo

terça-feira, 10 de março de 2009

sugestões de testes visuais

Daltonismo-Apresente a criança um cartaz com bolas do mesmo tamanho ,sendo que no meio está desenhando o número 86 com bolas pintadas de vermelho.As outras serão pintadas de verde em varios tons.Caso a criança seja portadora de daltonismo ,ela não verá o número ou não verá as bolas verdes.
Miopia e hipermetropia_Peça para á criança que leia uma ficha na qual você escreveu algumas frases .Caso ela se aproxime a ficha dos olhos ,tem tendência para ser miope;ao contrario se ela se distanciar demais a ficha dos olhos,tem tendência á hipermetropia.
Astigmatismo_apresente á criança um cartaz com linhas de mesma distância e igual grossura
só que agrupadas em verticais e horizontais.Se a criança for astigmatica,verá mais marcas grossa as linhas horizontais ou verticais.


fonte.boa visão é essencial(secretaria da saude /serviço de educação de saúde pública

segunda-feira, 9 de março de 2009

identificação dos problemas visuais

A nascer o bebê enxerga muito pouco.Sua visão limita-se a movimentos desordenados dos olhos,sem objetivo definido.
Depois da segunda ou terceira semana de vida ,começa aprecer o primeiro reflexo visual(reflexo visual).A criança olha próprias mãos e pisca diante da mãe que se aproxima.Aos 2 anos,atinge a metade da capacidade do adulto,aos5 chega á capacidade normal .
A seguir sinais e sintomas que indique distúrbios de visual:
a criança esfrega os olhos com frequência ;é sensivel á luz ;pisca excessivamente ;chega perto da lousa para copiar e falta de interesse nas atividades escolares
pela queixa da criança: não enxerga bem,visão atrapalhada,tonturas edores de cabeça ao forçar a vista.
pela observação:olhos inflamados e ve
rmelhos ,palpebras vermelhas e estrabismo
durante a leitura e a escrita : tem dificuldade para ler e escrever

fonte:secretaria da saúde /serviço de saúde publica. A boa visão é essencial para o rendimento escolar

domingo, 8 de março de 2009

teste de acuidade auditiva

Teste mostram a capacidade do aluno em captar e diferentes sons

teste do relógio: um ouvido é tampado e o relógio é colocado junto ao outro ouvido e depois lentamente afastado até que a criança deixeescuta-lo
audiometria fonográfico: são tocadas gravações calibradas de vozes masculinas e femininas ;as vozes vão se tornando gradualmente menos distintas ,até que o material falado só pode ser escutado por pessoas com audição normal.


bibliografia
romeo,Susana gomes.Você e os problemas de audição(e das outras materias sobre o assunto audição

sábado, 7 de março de 2009

o papel do professor frente aos problemas auditivos

Devido ao fato de as deficiências auditivas muitas vezes virem serem detectadas somente na escola ,cabe o professor tomar certos cuidados,como:
* falar claramente ,em tom normal;
* sentar a criança mais perto de sua mesa;
* permanecer em posição em que o aluno possa ver seu rosto com facilidade(para que ele faça leitura labial);
*utilizar material visual.
* comunicar atraves de linguagem de sinais

problemas auditivos

Surdo é o individuo cujo sentido da audição não é funcional para os abjetivos comuns da vida.Ele se define em dois:



* surdez congênita: é propria do individuo que nasceu surdo.

* surdez adquirida: é própria do individuo que nasceu com audição mas perdeu devido a uma doença ou acidente.

As causas de nascimento podem ser:

hereditariedade;

más - formações;

incompatibilidade sanguinea entre mãe e o feto;

traumatismo obstetricos.

As causas de surdez adquirida durante a vida podem ser:

otites;

obstrução da trompa de Eustáquio;

infecções( tifo, caxumba,meningite,encefalite etc).

tumores,traumas;









objetivo deste blog

Tenho com prioridade ajudar professores em suas praticas de ensino.